sábado, 2 de maio de 2015

Medo.

Medo de sorrir,
e o destruírem.
E se uma lágrima cair,
e todos rirem?

Medo de gritar,
e me calarem.
Medo de viver,
pra me matarem.

Medo ser clichê,
em espalhar a arte.
De ser idiota,
em amar-te.

Medo de perder a essencia,
no meio da multidão.
Amar tanto com a mente,
e não pensar no coração.

Medo de gritar meus pensamentos,
em poemas diversos,
de banalizar meus sentimentos,
e punir os meus versos.

Medo de correr,
cair e sangrar.
Medo de não ter alguém ali,
para me levantar.

Medo de crescer
e bater a cabeça em algum lugar,
medo de brincar
em ruas que não posso andar.

Mas nas poesias em minhas paredes,
não tenho medo de nada.
Sou mais uma criança inquieta,
feliz e descontrolada.

Nenhum comentário:

Postar um comentário