Medo de sorrir,
e o destruírem.
E se uma lágrima cair,
e todos rirem?
Medo de gritar,
e me calarem.
Medo de viver,
pra me matarem.
Medo ser clichê,
em espalhar a arte.
De ser idiota,
em amar-te.
Medo de perder a essencia,
no meio da multidão.
Amar tanto com a mente,
e não pensar no coração.
Medo de gritar meus pensamentos,
em poemas diversos,
de banalizar meus sentimentos,
e punir os meus versos.
Medo de correr,
cair e sangrar.
Medo de não ter alguém ali,
para me levantar.
Medo de crescer
e bater a cabeça em algum lugar,
medo de brincar
em ruas que não posso andar.
Mas nas poesias em minhas paredes,
não tenho medo de nada.
Sou mais uma criança inquieta,
feliz e descontrolada.
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