sábado, 2 de maio de 2015

Anotação aleatória 4 - Obra.

O olho desenhado em lagrimas, choram minhas toalhas velhas.
Pinta meu quarto em dores, demolindo o coração concreto.
Se caem as paredes, quebra-me os ossos.
Se as mantém, quebra-me o amor.
Quebra-me o chão, ergue-se a escuridão.
Quebra-me o amor e toda solidão é multidão.
Que destrói e remenda o coração.
Medo, vida e paixão.
Entre os pontos, talvez uma solução.
De mim, construção e destruição.

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