quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Doença mundana.

Acho que estou ficando doente.
Não quero mais sair, gosto de me jogar por aí.
Não quero socializar com as armas inimigas.
As pessoas me enlouquecem.
Vozes me fazem insana.
As portas do meu hospício.
No placebo humano.
Na palavra pertubadora.
No olhar de morte.
Sedutora à minha dor.
Aponta o meu fim.
Acho que estou ficando doente.
Esqueço de viver.
Não quero respirar.
Existir é um ato involuntário.
O silêncio mortal.
A doença remediária.
Injeção de paz.
Explodem ilusões.
Acho que estou ficando doente.
Doente de ser humana.
Minha herança, a diferença.
Meu sintoma, o grito sincero.
O atestado de óbito apresenta humanidade.
Enterrada pela realidade que me enlouqueceu.
Me adoeceu.
Me matou.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Uma vez pra sempre.

Em um segundo, eu tive um olhar.
O que há por trás, eu quis conhecer.
Em um dia, eu não esperava ninguém.
E quem diria que teria você.
Em uma semana, vi o teu sorriso.
Nunca quis tanto o ter.
Em mais algum tempo, eu tive um toque.
E toda nossa história eu pude ver.
Em um momento, eu tive um beijo.
Eu já sabia que iria acontecer.
Em uma noite, eu tive um amor.
O meu anjo do meu lado há de permanecer.
Em alguns meses, eu ouvi lindas palavras.
Coisas que nunca vou esquecer.
Em um ano, quem sabe,
o nosso amor continue a crescer.
Em um sempre, o meu coração só pede,
que eternos nós continuemos a ser.
Depois de era uma vez, vem um para sempre,
nessa história que nunca vou parar de ler.