Bebidas velhas largadas por mim.
A manhã fria que apagou o cigarro da semana passada.
Ando sem rumo desde que peguei o carro.
O mapa rasgado com as fotografias.
E o banco do lado, vazio.
Nada para me lembrar de um passado frio.
Numa ponte qualquer, admiro o céu.
O cinza triste refletido nos olhos cor de mel.
Pendurada, vivendo pela adrenalina,
e morrendo por ela desde menina.
Eis que talvez, eu me deixe cair.
Tentando me livrar.
Mas a dor, não vem de partir.
E sim de lembrar o que vou deixar.
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