sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Algo diferente..

Época de Guerra.

Ao ver o que acontecia lá fora, não aguentou mais. Subiu uma fúria incontrolável dentro de si. Que a fez cometer uma loucura. Pegou todas as armas possíveis, e saiu do abrigo em que se protegia. Em vez de se esconder como todas as mulheres da cidade. Ela quis lutar, como todos os homens. Mas diferentemente, prometeu a si mesma que iria vencer. Queria fazer história. Não queria viver aquela epoca para fazer parte da história dos mortos.
Saiu. E foi andando. Não sabia para onde, mas em frente sempre. 
Teve muitas dificuldades. Passou fome, teve frio. Mas toda a fúria que ela carregava dentro de si era maior.
Encontrou muitos inimigos, lutou muito contra eles. Venceu a todos que encontrou. Sua armas acabaram. Ela só tinha a si mesma, sua experiencia como lutadora, e sua fúria que não seria saciada enquanto não acabasse com todos aqueles que acabaram com sua familia, da qual ela carregava uma foto no bolso.
Quando achou que não aguentaria mais, se ajoelhou, tirou sua foto do bolso, começou a lembrar os momentos bons, e se perguntar se aquilo realmente valia a pena.
De repente, gotas de sangue na foto, ela sentiu que era seu, e vendo a foto com o sangue, se lembrou o porque ela tinha feito aquilo. Não iria descansar até acabar com seu destino.
O sangue foi derramado, por um corte no braço, feito pelo chefe do ultimo grupo que havia sobrado.  Ela se levantou, com o olhar fixo para a frente. Então tirou as duas fitas que amarravam seus cabelos. E antes que eles pudessem matá-la, ela deu um golpe, dois, três, vários.. Usou suas fitas, e como sua fúria, sua força era cada vez maior. Conseguiu uma força incrivel, e em pouco tempo, todos haviam sido derrubados. Menos um. Sim, o chefe.
Este com um sorriso malicioso no rosto, ia pegar uma arma que guardava.
Ela estava fraca, mas a fúria a renovava. Sentindo o a gotas de sangue escorrendo no seu rosto, e indo direto a sua boca. Lembrou que ele era quem mandou matar a todos, e isso incluía sua família.
E antes que ele pegasse a arma, ela o derrubou com uma rasteira, pegou suas fitas, enrolou no pescoço dele, e com uma força totalmente anormal, chegou arrancar sua cabeça.
Ela se levantou. Olhou ao seu redor. Todos mortos. Sem guerra.
Estava com fome, frio, fraca. Mas orgulhosa. Saiu andando como se nada tivesse acontecido. Limpou o sangue da sua boca, abrindo seguidamente, um belo sorriso.
Ela voltou a cidade. Declarou que a guerra havia acabado. Mas estava em péssimas condições. Morreu. 
Morreu feliz, orgulhosa, e com seu objetivo alcançado. Descansou totalmente em paz. Não queria e não fracassou. Ela havia morrido. Mas ainda estava viva na história. Como inspiração as outras mulheres.
 E depois de um grande tempo, quando sua história foi contada. Óbvio. Seu nome destacado, brilhante como seu orgulho, exatamente como estava em sua lápide, representando a tão importante pessoa que foi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário