terça-feira, 15 de maio de 2012

Masmorra.

Quando foi que palavras bonitas viraram lágrimas?
Ou que boas lembranças viraram motivo de tristeza?
Sinto falta dos sorrisos que fizeste presenciar meu rosto.
Das iniciais e corações que ocupavam minhas mãos, agora, vazias.
Das constantes quebras de linhas de raciocínio pela lembrança do teu nome ou tua voz.
Das noites de insônia inebriantes por um coração palpitante.
De história e momentos que um dia inundaram minha mente. Nos quais eu me pegava pensando, repentinamente.
Da tal felicidade que um dia pensei ter encontrado. Ingênua.
Sinto falta de você, da sua alma e coração. Mas parece estar enterrados por baixo de uma areia de uma ilha que eu não conheço.
Me peguei em frente ao espelho com músicas lentas nos pés em ritmo de uma pequena cascata com que castiguei meu rosto.
Lembrando de bons momentos e percebendo então, que fui a unica a realizar nossos sonhos. O que é uma pena... eram tão bons.
Mas puxei as correntes e destruí a parede de um castelo, o qual estive mantendo sozinha com minha vida, por algum tempo.
Não salvei os tesouros, mas não importa. Pois tudo agora é a sua masmorra. Onde estarão eternizados as memórias e dores. Você. Eu. Nós?
Nossa ponte está em pedaços e só há espaço para um.
Não se preocupe, sabes que te amo e sempre penso em você.
Virei te visitar e até lhe deixarei flores quando morrer.

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