sexta-feira, 11 de maio de 2012

Explosão de dor.

Mais uma série de lágrimas.
Mais uma série de dores.
Mergulho ao passado e enxergo erros transcritos ao fundo da linhas mais tortas e confusas.
A cada erro, meu ou não, uma parte de mim se desfaz e escorre dos meus olhos.
A cada lágrima um pouco de força se vai.
E quando finalmente me desfaço, o meu resto destruído se deixa ao chão.
Minhas mãos correm rosto a cima e se prendem em meu cabelo.
E são muitas dores que tento aguentar.
Apenas tento.
Até explodir.
Explodir em frente ao espelho me permite uma imagem tortuosa.
Minha boca se fecha. Aprisiono minha dor.
Malandra, rouba o brilho dos meus olhos.
Em um piscar de olhos, os vejo em cor de sangue.
Uma poça de sangue sem brilho.
E logo o retoma deixando escapar suas prisioneiras.
E se vai em sangue sem cor.
Sangue por que dói.
Prisioneiras que deixam rastros.
Em meu rosto, em meu travesseiro.
Em meu livro.
Em minha história.
E esta é de mais uma vez que me desfaço.
Me desfaço em pedaços.
Por uma explosão de dor.

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