sábado, 17 de março de 2012

Encruzilhadas do coração.


Desde, o patético momento em, que os olhares se cruzam jamais se separam.
Não importa o quando de ódio exista entre eles...
Não importa a distância que eles estejam...
É como uma fotografia, por mais que o tempo passe, ela continua do mesmo jeito, apenas envelhece...
Se eu pudesse parar o mundo, por uma hora, eu iria até você.
Se eu pudesse atravessar o tempo, para te ver dando seu primeiro sorriso, eu iria até você.
Se eu pudesse... Te ver chorando por amor pela primeira vez, eu iria te consolar.
Por que você está tão distante de mim?
Por que o mundo é tão cruel com meus sentimentos?
Eu te vejo sorrir para mim, então eu sorrio para você. No meio de tanta timidez, meu coração floresce o suficiente para te amar.
Queria poder pegar sua mão, e passear num parque em pleno frio. Apenas nós dois, de mãos dadas. E então eu te abraçaria. E daria um sorriso com meu coração. As flores mortas pelo frio dariam origens a novos botões. A grama congelada mostraria seu brilho. Então eu quebraria o frio, com meu ligeiro beijo em sua boca.
Nunca me deixe ir.
Ao menos que eu esteja seguro, que você ficará bem.
Estamos tão distantes. Você parece estar em outro universo tão distante... E eu em outra dimensão. Queria poder pular num buraco negro que caia no seu quarto, e lhe fazer uma surpresa: “Adivinhe quem é?!”
Queria ter a chance, de pelo menos uma vez, sentar do seu lado, e deitar no seu ombro.
Sentir o seu perfume.
De te ver acordar, do jeito que estiver. Sempre vou te olhar, e ver que tudo isso é meu! Somente meu.
E um dia farei tudo isso. Você foi o único que não tentou juntar meu coração com curativos... Você curou-o com seu amor.
Ei, eu te amo. Como as folhas do outono caem, meu amor por você é como uma árvore. Ele pode sempre ficar frio e sem folhas, mas depois de um período as flores, folhas e frutos renascem de uma árvore morta, e mostram sua luz ao mundo.

                                                                                       (Jho Brunhara)

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