Desde, o patético momento em, que os olhares se cruzam
jamais se separam.
Não importa o quando de ódio exista entre eles...
Não importa a distância que eles estejam...
É como uma fotografia, por mais que o tempo passe, ela continua
do mesmo jeito, apenas envelhece...
Se eu pudesse parar o mundo, por uma hora, eu iria até você.
Se eu pudesse atravessar o tempo, para te ver dando seu
primeiro sorriso, eu iria até você.
Se eu pudesse... Te ver chorando por amor pela primeira vez,
eu iria te consolar.
Por que você está tão distante de mim?
Por que o mundo é tão cruel com meus sentimentos?
Eu te vejo sorrir para mim, então eu sorrio para você. No
meio de tanta timidez, meu coração floresce o suficiente para te amar.
Queria poder pegar sua mão, e passear num parque em pleno
frio. Apenas nós dois, de mãos dadas. E então eu te abraçaria. E daria um
sorriso com meu coração. As flores mortas pelo frio dariam origens a novos
botões. A grama congelada mostraria seu brilho. Então eu quebraria o frio, com
meu ligeiro beijo em sua boca.
Nunca me deixe ir.
Ao menos que eu esteja seguro, que você ficará bem.
Estamos tão distantes. Você parece estar em outro universo
tão distante... E eu em outra dimensão. Queria poder pular
num buraco negro que caia no seu quarto, e lhe fazer uma surpresa: “Adivinhe
quem é?!”
Queria ter a chance, de
pelo menos uma vez, sentar do seu lado, e deitar no seu ombro.
Sentir o seu perfume.
De te ver acordar, do
jeito que estiver. Sempre vou te olhar, e ver que tudo isso é meu! Somente meu.
E um dia farei tudo isso.
Você foi o único que não tentou juntar meu coração com curativos... Você
curou-o com seu amor.
Ei, eu te amo. Como as
folhas do outono caem, meu amor por você é como uma árvore. Ele pode sempre
ficar frio e sem folhas, mas depois de um período as flores, folhas e frutos
renascem de uma árvore morta, e mostram sua luz ao mundo.
(Jho Brunhara)
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