quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Portas do Anonimato.

Dizem que na vida há muitas portas. Você só precisa escolher o caminho certo ao seu pessoal.
Mas um dia, eu descobri uma porta com muitas divergentes e algo incrivel, que muitos conhecem mas poucos podem ver.
Não era como um sonho ou paraíso.
Era como a monotonia por olhos magicos.
Por trás de portas sóbrias, havia um sol a brilhar. As pessoas e seus passos numa harmonia desregulada. Loucas vozes que poderiam até cantar. Sorrisos aqui, lágrimas por lá. Crianças de ouro, oportunidades a se perder.
Vi que ninguém em si, é falso. Apenas se vê obrigado a fingir. E algumas pessoas gostam muito de sonhar.
E por trás de outras mesmas portas, eu cantava com minha dor. Admirando a história de cada passo dado ali.
Num extase de minha alegria que transbordava tão suavemente pelos meus olhos, apenas aparentemente, vazios.
Como a primeira vez que me refugiei em teu olhar. Que me ouvi na tua voz. Que senti meu coração bater.
E então, de volta a si e meu canto fechado, vejo a madrugada silenciar sorrisos.
Solitária, minhas mãos estão molhadas daquilo que me veio ao sorrir.
Se todas as minhas lágrimas fossem estrelas, saberia o quanto choro toda noite, ao brilharem em nossos olhos.
Uma voz quieta, minha cantoria natural, agora mais baixa.
Meus sonhos acorrentados, me impedem de voar. Minha mente que tortura, num oceano sombrio, afogada... apenas, mais uma vez.
Mas assim vivo e sobrevivo, olhando para cima e esperando o meu quase paraíso com o sol que brilha e me alegra e me cega com o crime de uma embriaguez.

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