quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Bailarina.


Minha vida agora soa como os passos confusos de uma bailarina.
Mas pequena bailarina, porque se põe a chorar?
Escrevo de caneta em minha história.
Estou tentando aprender, estou tentando viver.
Aprendi que depois de tantas lágrimas podemos recomeçar um sorriso. Mas depois de tantos erros, não sei como começar um acerto.
Talvez, eu olhe tanto para os erros que cometo que não consigo ver o caminho para um acerto.
Talvez, seja o problema do lugar onde parei, ou de parar neste lugar.
Eu quero um topo. Eu quero voar.
Olho então por cima de meus ombros e posso ver meu publico a chorar.
Queria que soubessem o quão isso me entristece e como eu queria consertar.
Mas, em poucos minutos, as cortinas se fecharão sem aplausos e talvez seja tarde para se desculpar.
Por mais que seja tarde, por mais que o passado não mude, não vale a pena a deixar. Fazer a história, fazer ela mudar.
Tenho que lutar e lutar.
Até que meus pés sangrem e manchem minha sapatilha, sentirei a honra transbordar.
Se depois de lágrimas, há um sorriso, porque não tentar?
E se tudo ou nada me custar. Não importa. Eles não vieram aqui para ver holofotes sem ter o que iluminar.
Quero vê-los sorrir, mesmo que sem apalusos.
Antes isso, do que vê-los ao me ver chorar.

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