sábado, 25 de fevereiro de 2012

Contos simultâneos.


Aquelas pegadas, visualizadas na areia, aquelas ondas, aquele por-do-sol, e aquelas nuvens que já o apagaram algum dia, mas que também já anunciaram, um luar fascinante, uma chuva romântica que já deu origem  a passos de dança e seus espetáculos.
Aqueles que apreciaram esses espetáculos, aqueles que criticaram, aqueles que nunca viram e aqueles que são viciados. Viciados em música, viciados em arte, viciados em história. História aquela que é criada por todos ao redor do  mundo, algumas não são publicadas, algumas são. Alguma voluntárias, outras não.
História daqueles que choraram, e dos que fizeram chorar. Dos que amaram e dos que passaram a odiar.
Daqueles que finalizaram seu capítulo e aqueles que ainda vão criar.
Que são emocionantes e que ainda vão emocionar.
Seja seu publico ou o particular.
Particular aqueles segredos que se compartilham com amigos, amigos quem gostamos, amigos quem amamos. Amamos pessoas, amamos alguém. Amamos aqueles momentos, amamos aquele jeito, amamos aquela pessoa. Pessoa certa ou errada, até que se encontra qualquer uma que seja a perfeita. A perfeita será a certa.
A errada, ficará sozinha seguindo seu caminho, com seus motivos pra estar lá, a encontrar a certa pra si. A certa tem uma personalidade, uma história, e tem seus milhões de passos. Que completa ao outro, se completa e nunca irá se separar. Buques são jogados, e do outro lado, corações são quebrados.
Lagrimas derramadas, palavras sem consciência desperdiçadas, mais um subtítulo doloroso para o capitulo simultâneo de um.
Dor. Dor daquele que perdeu a vida para as coisas ruins que nos cercam a todo instante. Daquele que nasceu sobre a consequências de outro. Daquele que emociona por sua esperança de uma nova vida pra si pelo fim do capitulo de outro. Daquele que pode sorrir depois da dor. E daquele que já não pode mais.
Dor daqueles que perderam a ultima frase do capitulo de quem já não pode mais escrever. Funeral. Mais um buquê jogado, mais lagrimas derramadas, mais dores..
E no fim, temos apenas um resumo de mais uma história sendo enterrada conosco. De nossa história.

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