sexta-feira, 8 de junho de 2012

Pedaços perdidos.

Sanidade inconsciente.
Ela se perde no seu mar de danos.
Se faz parte do seu mundo de insanos.
Se rasga e se destrói.
O seu mosaico de um coração. Se deixando apodrecer e cair em pedaços.
Até que um por um, todos se despedaçam ao chão.
E seu coração nada mais é do que cacos.
Arte de vidro, quebrado em cacos, espalhados com a poeira de memórias ao vento.
Sorrisos dispersos por avenidas alegres, fora das quatro paredes.
Mas sua vida não segue o ritmo feliz da melodia.
Sua alma parece ter fugido, mas não se sabe sua identidade.
Desgraças por piadas, se embriaga com risadas.
Mas sabe que a ressaca do dia seguinte, é a melhor de suas dores.
A porta de casa era um novo mundo, mas em cada esquina, haviam memórias por distrações.
Tão pequena, perdida pelo abaixar das asas de um anjo.
Ela liberta seu próprio demônio. Mas jamais se deixa cair ao inferno.
Seus sonhos a levam ao paraíso. Livra tua menininha pura da escuridão. Dá-lhe asas.
Da escuridão dos olhos fechados. Do dilúvio ao travesseiro.
E ao acordar, é um passeio ao meio termo.
E todo passeio tem sua hora de voltar.
Até que se acabem os passos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário