terça-feira, 11 de setembro de 2012

Saí por aí.

Eu saí por aí sem rumo.
Sem a cabeça no lugar, sem uma direção aos olhos.
As ruas eram desconhecidas, os passos confusos.
Os rostos embaçados, não me lembro de nenhum.
As vozes tampouco se manisfestavam, não entendi nenhuma.
Saí por aí distribuindo sorrisos.
Pobre solitária que sou.
Distribui ignorância e esquecimento.
E recebi em troca uma faca destinada a meu suicídio.
Eu sai por aí vendo o sol brilhar.
Pensando que as brisas levariam minha dor.
Pensando que as horas me trariam algo bom.
Pensando que o dia seria diferente da vida.
Sem lembrar que são iguais.
Saí por aí sem vontade de voltar.
E não é o que pretendo fazer.

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