terça-feira, 13 de novembro de 2012

Minhas mortes.

Ando no escuro, para não ser encontrada.
Sem medo de doer, procurando cair.
Me adoeço com a melancolia.
Me mato com a solidão.
Me mantenho no buraco o qual carinhosamente chamo de tumulo.
E espero o fim dos dias ali.
Eu injeto a agonia em minhas veias.
E a deixo correr por todo o meu sangue.
Me torturo.
Me afogo na minha própria morte.
Bebo o mais lento dos venenos e me embriago com a minha dor.
Me jogo de penhascos por diversão.
Eu estou no meu abismo.
Apenas me deixando cair.
Ignorando qualquer chance de subir.
Esperando a hora de partir.
E eu me drogo.
Sendo minha droga, eu mesma.



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